sábado, 23 de junho de 2012
PUBLICAÇÕES
FORMAÇÃO
O RC6 realiza, ao longo do ano, vários cursos de formação que visam formar e dotar, os militares e civis que prestam serviço no Regimento, de conhecimentos e experiência no sentido de potenciar as suas capacidades e maximizar a sua proficiência nas diversas funções/missões atribuídas.
As áreas de formação são diversificadas e diversificados. Indicam-se aqui algumas das áreas/cursos de formação ao nível interno:
· Curso de Reabastecimento de Material;
· Curso de Mecânico de Armamento Ligeiro;
· Curso Atirador Explorador;
· Curso de Municiador V150;
· Curso de Operador de Morteiro;
· Curso de Auxiliar Mecânico de Torre;
· Formação Modular Inglês;
· Formação Modular Noções Básicas de Socorrismo.
Ao nível da formação ministrada noutras Unidades ou estabelecimentos exterior ao Regimento indicam-se algumas das áreas de formação:
· Curso de Transmissões das Armas;
· Curso de Técnicas de Montanhismo;
· Curso de Manutenção Nível I de Viaturas Pandur II 8X8;
· Curso de M816 (viatura pronto-socorro);
· Diversos cursos de promoção: Curso de Promoção a Oficial Superior, Curso de Promoção a Capitão, Curso de Promoção a Sargento-Chefe e Curso de Promoção a Sargento-Ajudante;
· Curso de Segurança Militar;
· Curso de defesa NBQ;
· Curso SICCE;
· Curso de Operações e Informações de Cavalaria;
· Curso de Operações HUMINT;
· Curso de PC MAP;
· Curso de Operador de Guerra Electrónica;
· Curso de Material e Segurança Cripto;
· Curso de Prevenção e Combate a Ameaças Terroristas;
· Curso de Protecção Ambiental;
· Curso de Administradores e Segurança de Redes Locais;
· Curso de Higiene e Segurança Alimentar;
· Curso de Vigilância do Campo de Batalha;
· Curso de Operações de Apoio à Paz;
· Curso Elementar de Combate em Áreas Edificadas;
· Curso de Base de Dados;
· Ferramentas de Apoio Administrativo;
· Introdução às Tecnologias de Informação;
· Curso de Chefe de Viatura Pandur II 8x8;
· Curso de Condutor Pandur II 8X8;
· Curso de Condutor de V-150;
· Curso de Socorrismo;
· Curso de Tiro;
· Curso de Configuração e gestão do Sistema P/525;
· Curso de Operações do Sistema P/525;
· Cursos de condução categorias B, C, C+E e D;
· Curso CIMIC;
· Curso de Carpinteiro e canalizador;
· Curso de Carpinteiro de Construção;
· Curso de Cozinheiro;
· Curso de Formação Pedagógica Inicial de Formadores;
· Curso de Mecânico de Viaturas Auto.
PEFEX/RVCC
A aposta na formação dos seus militares da Unidade tem sido uma constante, e continua a ser uma prioridade do Comando do Regimento e do Delegado Responsável pela Formação, e 2012 não será excepção. Fomentar a instrução ministrada a todos os militares da Unidade, em especial aqueles que servem a Cavalaria e o Exército nos Regimes de Voluntariado ou Contrato contribuindo desta forma para uma reintegração social célere e eficaz dos mesmos. Estas oportunidades criam ferramentas, conhecimentos e capacidades que valorizam os Currículos Vitae destes militares durante a sua permanência nas fileiras, permitindo, aquando do regresso à vida civil e ao mercado de trabalho, uma melhor e mais fácil integração e consequente aumento das possibilidades de emprego.
Assim, através do Centro Novas Oportunidades de Mazagão, damos continuidade ao processo de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências (RVCC), que já certificou mais vários militares e civis para nível básico e nível secundário.
Através do CNO Mazagão foram ministrados cursos de inglês (módulos de Inglês Tecnológico- Documentação Administrativa), necessário a qualquer militar que integre uma FND, mas que também enquanto cidadão lhe é e será bastante útil.
Através da empresa de formação Triformis, também parceira do Regimento neste âmbito, decorreram ainda o curso de Noções Básicas de Primeiros Socorros 25 horas.
Ainda através da Triformis foi ministrado o curso de 25 horas de Ambiente, Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho.
O alargamento da oferta formativa é uma preocupação permanente do comando do RC6, com novos cursos que possam abranger as opções de cada um. Para além dos cursos já referidos e que terão continuidade, é intenção que todos os militares que passem à disponibilidade no decorrer do ano frequentem o curso de 25 horas de Comunicação e Assertividade, assim como outros cursos que preparem os militares para a execução do seu Curriculum-vitae, para uma entrevista de trabalho ou para qualquer outra situação que possa surgir no mundo civil e que os ajude na sua reintegração.
E-Learning
Longe vai o tempo em que a formação se resumia ao acompanhamento através da presença das sessões no interior das quatro paredes da sala de aula, com o posterior estudo das matérias. Com o acesso cada vez mais fácil às redes de base de dados, partilha de informação e ao “mundo virtual” da internet, toda a formação reveste-se de uma nova imagem, recorrente da necessidade de uma eficiente absorção das matérias. Surge assim o conceito de e-learning. Este conceito tem ganho cada vez mais, um número considerável de seguidores pelo mundo fora e de uma forma sucinta e objetiva, define-se como a disponibilização, formação, avaliação e confirmação das matérias lecionadas.
O projeto de e-learning do Regimento de Cavalaria N.º 6, tem por base a plataforma moodle. Esta plataforma é utilizada atualmente por várias Unidades, Estabelecimentos e Órgãos das Forças Armadas, particularmente na gestão e condução de diversos cursos e estágios, muito útil nomeadamente, no que diz respeito ao preenchimento de questionários.
A ideia assenta na apresentação de informação, através de conteúdos didáticos, vídeos e interações, servindo também, em alguns casos de revisão das matérias - refreshment - para preparação de tarefas específicas como sejam a execução de fogos reais. De seguida o formando responde a perguntas alusivas aos diversos módulos dos respetivos cursos e instruções do nosso Exército. Através do login de cada formando, fica registado toda a progressão e histórico do percurso até ao sucesso final. Caso o formando atinja os objetivos pretendidos para cada módulo, materializado pelo número de respostas corretas em determinada matéria, passa para o módulo seguinte. Caso contrário, o formando terá que rever novamente o bloco de matéria correspondente e repetir a bateria de perguntas numa outra oportunidade. O Nosso Regimento conta com uma sala com computadores destinada ao apoio à formação através de e-learning, com um leque variado de matérias, com particular destaque para os módulos de formação dos cursos de todas as versões da VBR PANDUR que equiparão os Encargos Operacionais aprontados pelo RC6. Desta forma, os Dragões D’Entre Douro e Minho terão à disposição um método de formação e treino complementar, que permite ajudas à formação e a autoformação e ou refreshment quer a partir desta sala de aula quer das plataformas interativas estabelecidas para o efeito um pouco por todo o Regimento. Este método inovador, rentabilizando as múltiplas ferramentas informáticas disponibilizadas pelo Regimento é atual, dinâmico, sofisticado e motivante para a validação e atualização dos conhecimentos adquiridos.
Na nossa modesta opinião acreditamos que esta ferramenta é uma mais-valia para todos os utilizadores da VBR PANDUR II do RC6, independente de serem chefes de viatura ou condutores, bem como outros cursos sejam quais forem os âmbitos e matérias a lecionar, pois vai permitir o refreshment permanente dos conhecimentos adquiridos e constituir uma nova era dos formadores e formandos associada às novas tecnologias do conhecimento e metodologias de formação.
LOCALIZAÇÃO
INFRA-ESTRUTURAS
Com o apoio da estrutura hierárquica do Exército, da comunidade local, dos nossos militares e a vontade e consciência da importância da manutenção e conservação das infraestruturas do Regimento, preparando-as para vencer os novos desafios e as futuras missões operacionais que se avizinham. Para atingir este desiderato não podemos abrandar o ritmo de trabalho! Temos que continuar ainda que, algumas delas sejam autênticos tarefas hercúleas, em dias de contenção financeira e numa conjuntura em que a especialização dos serviços no Exército é diminuta, pelo que só a vontade férrea, a determinação e o desassombro tipicamente cavaleiro permitem “levar a carta a Garcia”: mas com o engenho e arte que nos caracteriza havemos de as concretizar, como é apanágio dos Dragões D’ Entre Douro e Minho.
O esforço desenvolvido é transversal a toda a Unidade com melhorias muito significativas na operacionalidade dos Encargos Operacionais do Regimento, nas infraestruturas e equipamentos destinados a formação, à EFM, aos CDM’s, à família militar, que no fim da linha se consubstanciam na melhoria das condições de trabalho e vivência da tropa e como consequência com resultados muito significativos no moral, bem-estar, espírito de corpo e coesão dos Dragões D’ Entre Douro e Minho.
Coberto VBR PANDUR II 8X8 /
O primeiro coberto do programa de infraestruturas para o RC6 foi concluído com sucesso, correspondendo às expectativas e ao número de VBR entregues até ao momento. Procuramos, com uma proposta alicerçada em factos concretos, otimizar os projetos dos que faltam construir, no sentido de se poderem transformar, no futuro próximo, em hangares cobertos, com possibilidade de colocar estruturas fixas para os sistemas de carga das baterias e de desumidificação das VBR Pandur II 8X8.
Cobertura e tetos da Messe de Oficiais
Uma lança no RC6, face aos sucessivos deslizamentos desta obra no tempo, mas também pela sua necessidade face às condições de vivência e segurança dos Oficiais desta Unidade. Refira-se que, para além da substituição da cobertura, todos os tetos foram revistos e pintados num espírito de colaboração franco e aberto, desenvolvido entre o Comando da Unidade e a empresa que adjudicou a obra.
Cobertura, tetos, pisos e parques de viaturas da messe de Sargentos.
A cobertura da messe de sargentos foi toda revista com substituição de telha cerâmica, algerozes e larós, resolvendo problemas de humidade que se arrastaram no tempo. A sala de TV também viu o seu piso renovado, enquanto o Bar ganhou parapeitos, pintura nova, mesas e cadeiras e ainda um flat screen. Completamos a cobertura do piso dos quartos com parqué, encetamos obras de reparação de alguns tetos que descascaram, calcetamos o acesso e reparamos o parque de estacionamento que dá apoio a esta messe.
Messe, Bar e Parque de Viaturas de Oficiais
Estes espaços foram renovados, receberam mesas e cadeiras, pintura, novos equipamentos (louça, frigorífico, etc). O Parque de viaturas foi alargado e calcetado. Novos espaços para alojamento, vestiário e wc´s foram criados e/ou substancialmente renovados.
Sala de Convívio, Bar e casernas das Praças
O fecho das seis casernas das Praças foi concluído, as caldeiras e depósitos reparados, sistema de aquecimento e mobílias de madeira implementados em três casernas, caixilharias de alumínio termo lacado colocadas em cinco casernas e quiosques multimédia montados em todas as casernas como elemento de acesso ao conhecimento e difusão da informação “on line”.
O bar das Praças – 1º Cabo José Soares, é um espaço de lazer de eleição com todas as condições e comodidades necessárias à manutenção do moral e bem-estar das tropas. Para além do espaço amplo para tomar café e conviver com flat screen e quiosque multimédia, dispõe ainda de uma sala de televisão climatizada, com 48 lugares sentados e flat screen.
Carreira de Tiro
Este espaço utilizado por militares, civis, forças de Segurança, Guardas Prisionais e atiradores da sociedade de tiro de Braga, foi substancialmente melhorado com novas estruturas para os alvos, sistema de recolha automática de chumbo, evitando a morosidade da remoção manual, e sistema de alvos móveis, este último em fase de implementação.
Cozinha HAACP
Este espaço, fruto do apoio e iniciativa do Médico Veterinário assistente, tem vindo a sofrer melhorias substantivas de forma continuada, em diversos campos para que a breve trecho seja obtida a classificação HACCP como poderemos ver em artigo sobre este assunto no corpo da revista.
Lavandaria /
A lavandaria regimental sofreu um processo de reequipamento com máquinas de lavar e secar industriais, substituindo as existentes que, fruto da utilização continuada e da idade avançada dos mesmos. O serviço de lavandaria está bem orientado e à espera de uma nova máquina de engomar industrial.
Pista de Corta-mato /
Com a implementação da Corrida Mensal e posteriormente da Corrida Semanal, foi necessário criar uma pista de corta-mato em terra batida com uma extensão de cerca de 2 500 metros. Esta pista, com excelentes condições de traçado, piso, paisagísticas entre outras, para além da utilização sistemática referida tem sido pisada por campeonatos regionais de corta-mato, corta-matos escolares entre outras atividades.
Pista de CNC /
O Concurso Nacional Combinado traz anualmente ao Regimento cerca de 70 cavaleiros civis e militares. Para os receber a Pista de Cross é reparada todos os anos, nomeadamente o piso, novos obstáculos e entre estes o obstáculo de água, que finalmente este ano conserva a água de forma continuada. Estamos prontos para receber outros desafios neste âmbito.
Pista de Cordas /
Para fazer face às responsabilidades no âmbito do Dia da Defesa Nacional, as solicitações empresariais no âmbito do team building, aos pedidos de visitas das escolas e instituições das regiões limítrofes, o Comando do regimento decidiu edificar uma pista de cordas, com vários tipos de obstáculos, que tem constituído o gaudio de militares e civis. Trata-se de uma iniciativa 100 % segura que possibilita mesmo aos nossos militares, em condições de segurança, executar obstáculos de cariz militar sobre a orientação de monitores experimentados e certificados.
Campo de Voleibol, mesa Irlandesa e campo de futebol de onze
O Regimento face aos efetivos, não dispõe de instalações desportivas suficientes e diversificadas para a prática da educação física. Assim entendeu o comando criar mais um campo de voleibol, ainda que a céu aberto e ao mesmo tempo erigir uma mesa irlandesa que permitisse a prática da transposição deste obstáculo, para a instrução e treino dos militares em geral e da equipa de pentatlo militar no particular.
O campo de futebol de onze, em terra batida, face às condições meteorológicas rigorosas com um regime de pluviosidade muito elevado, criava poças de água que não escoavam com facilidade. Por outro lado a inexistência de balizas de futebol de sete inviabilizava a sua utilização na transversal por quatro equipas. Mais uma vez os Dragões D’Entre Douro e Minho puseram mãos à obra, limparam, refizeram, e nalguns casos calcetaram as valetas que permitiam o escoamento das águas pluviais. Com a preciosa ajuda da comunidade local obtiveram-se quatro balizas que permitem uma melhor rentabilização deste espaço desportivo tão caro aos portugueses em geral.
Mini ginásio /
Esta instalação é um espaço de eleição que tem vindo a ser melhorado fruto do esforço integrado da Unidade, nomeadamente com a colocação de novos aparelhos, espelhos, Flat Screen, Home System, colchões, espaldares, plataformas para os diferentes aparelhos e reparação e melhorias nestes mesmos aparelhos.
Muros Suporte dos anexos e do campo de obstáculos
A paisagem nos anexos do RC6 foi substancialmente melhorada com a construção e reconstrução dos muros suporte de terra que também servem de base para a marcação de parte da pista de corta-mato.
A sebe vegetal muito antiga não permitia a circulação normal de viaturas na rua das cavalariças. Assim, o Comando decidiu remover a sebe, alinhar e reconstruir o muro suporte de terra, refazer o sistema de esgoto de águas pluviais e repavimentar a rua, permitindo assim o cruzamento de duas viaturas na rua em apreço. Os cavaleiros que nos visitarem no âmbito do CNC 2012 terão a vida facilitada.
Asfaltagem e melhoramentos dos arruamentos e paradas
Neste âmbito a Unidade necessitava de algumas intervenções imediatas que se tornaram possíveis face a colaboração sinergética com a comunidade local e com o escalão superior. Assim foram repavimentadas no todo ou em parte as seguintes áreas. Ruas de acesso à carreira de tiro, ao edifício do Centro de Divulgação do Dia da Defesa Nacional, em frente ao edifício de Comando do GAM, de acesso e em frente ao mini ginásio, atrás das cozinhas e parada Mouzinho de Albuquerque.
Casa da Guarda /
Aqui o esforço foi dirigido para o conforto e bem-estar das praças e para a imagem e visibilidade da Unidade, nomeadamente com a reconstrução da rede de esgotos, das instalações sanitárias, repavimentação de algumas áreas, pintura de paredes, redecoração da sala de visitas com colocação de cortinados, LCD com informação sobre os Dragões D’Entre Douro e Minho e ainda implementação da estação principal do sistema se vigilância do Regimento com monitor LCD.
Picadeiro /
O picadeiro é um espaço público, onde os alunos da Associação de Paralisia Cerebral de Braga, os cidadãos de ambos os géneros que nos visitam no âmbito do Dia da Defesa Nacional, as visitas de jardins-de-infância, ATL, escolas, instituições e outras, convivem e assisem ou executam volteio e ou equitação. Para além do referido este espaço dá apoio em termos de casas de banho a todas as atividades realizadas no âmbito desportivo e operacional que se desenrolam nas instalações desportivas adjacentes e nos anexos do Regimento. Trata-se de um cartão-de-visita da Unidade nas mais diversas circunstâncias e apoios prestados pela Unidade. Face ao que precede o Comando, através do ECS/RC6 procedeu a obras de reconstrução das casas de banho, substituição das janelas por caixilharia de alumínio, revestimento do átrio do picadeiro, reparação e envernizamento dos armários e da sala de arreios.
Atualmente, o picadeiro dispõe de um sistema automático de rega.
Sistema de iluminação da Parada Mouzinho de Albuquerque e periférico
Estes sistemas de iluminação, fundamentais para a segurança e para as atividades noturnas que envolvam formaturas e utilização da parada, foram testados, e reparados com um esforço financeiro considerável da Unidade. Hoje voltamos a ter iluminação na parada Mouzinho e esperamos em breve terminar os trabalhos no sistema de iluminação periférico para que conjuntamente com o sistema de vigilância eletrónico garantam uma melhoria acentuada no sistema integrado de segurança.
Videovigilância e de controlo de acessos
A Unidade dispõe de uma área extensa, que exige critérios de segurança ponderados e integrados com base da segurança humana fixa, móvel e vigilância eletrónica permanente dos locais e áreas mais sensíveis da Unidade. O sistema de vigilância eletrónica da Unidade é uma realidade, está integrado com o sistema de segurança humano e tem a sua rede estendida as Arrecadações de Material de Guerra, ao paiol, a toda a periferia da Unidade (em locais específicos) com estação de monitorização principal na Casa da Guarda.
O sistema de controlo eletrónico de acessos está a sofrer upgrades por forma a contemplar identificação militar completa, com fotografia, dados pessoais, etc.
Corte, poda e replantação seletiva de árvores
Neste âmbito foi efetuado um trabalho de fundo no corte de árvores velhas que interferiam com a circulação de pessoas e viaturas, podadas árvores que se constituíam numa ameaça à segurança, ou que o necessitavam para o seu normal desenvolvimento. Foram ainda plantadas árvores/sebes para marcação da pista de corta-mato, campo de futebol, padock e campo de obstáculos.
Parque Informático e Sala Multimédia /
No esforço de digitalização do Regimento, o Comando estabeleceu prioridades que passavam pelo reequipamento, pela implementação de infraestruturas e acima de tudo normas e procedimentos tendentes a alcançar este desiderato. Este esforço foi claramente definido e priorizado na diretiva de Comando para o biénio 2010/11. O escalão superior, a comunidade local e os amigos do RC6 contribuíram para atingir este objetivo pelo fornecimento de diverso material informático, que muito contribuiu para a renovação desejada e para a implementação de redes e de novas formas de abordar a formação e o treino como poderemos constatar na leitura atenta desta revista.
Quiosques multimédia /
Numa perspetiva inovadora e para que o conhecimento e a informação pertinente estivessem disponíveis, à distância do touch screen do dedo ou da caneta digital, o Comando da Unidade recorrendo a uma parceria com uma empresa “amiga”, implementou uma rede de quiosques interativos digitais, que permite a difusão da informação on line a todos “os cantos do Regimento”. Com este projeto, o acesso à informação é possível desde os escalões mais baixos, de forma controlada e dinâmica garantindo que a mensagem do Comando passa sem interferência de qualquer ruído provocado pelo canal de comunicação ou transmissor.
Rede de C2 por tabletes
O Comando, os chefes das secções de Estado-maior e das subunidades da Unidade têm solicitações diárias diversificadas, na maior parte das vezes incompatíveis com uma presença física, 24/24 horas na Unidade. No sentido de manter a proximidade e a possibilidade de difundir e a trocar informação com oportunidade, o Comando da Unidade, mais uma vez em parceria com empresas civis “amigas” implementou uma rede de C2 digital com tabletes, que permitem através de uma rede wifi, no interior da Unidade e através de rede móvel quando no exterior do Regimento, a difusão e a troca de documentos, informação e orientações, bem como a coordenação através de endereço eletrónico ou com recurso à videoconferência, assente em tecnologia 3G.
Renovação do Parque Automóvel
A idade do parque automóvel administrativo e o esforço solicitado a estes meios, aos responsáveis pela manutenção e os recursos financeiros gastos na manutenção da sua operacionalidade (todas as nossas viaturas estão operacionais) não são consentâneos com os efetivos e missões cometidas à Unidade. Deste modo desde muito cedo se encetaram esforços para a melhoria do parque automóvel. Dada a realidade financeira o esforço desenvolvido aos mais variados níveis, deu frutos mas ficou aquém do esperado. Das viaturas de transporte pesadas requisitadas, apenas recebemos uma (ATEGO), dois jeeps Land Rover, uma L 200 Strackar e uma C-5. Contudo, falta uma TP-27 que é fundamental para as tarefas que envolvem o transporte de equipas e/ou unidades constituídas, como são os casos de treinos e participação de equipas da Unidade nos CDM, guardas de honra diversas, participação em reuniões, seminários, etc. Por outro lado esperamos no futuro próximo receber as VBR Pandur II 8X8 específicas do ERec e do GAM.
Este esforço conjunto na melhoria das instalações, premeia os nossos militares garantindo-lhe melhores condições de utilização, bem como às inúmeras instituições de ensino e de solidariedade social que nos procuram e visitam, numa base diária, proporcionando a prestação de um serviço digno e de qualidade à sociedade civil, fazendo passar uma imagem de excelência da instituição, sempre em nome e prestígio da imagem e visibilidade da Brigada de Intervenção e do Exército.
Somos uma Unidade de Cavalaria privilegiada pela excelente implantação geográfica, integrada numa eficiente rede viária, com recursos humanos de elevada qualidade e prontidão para combate, na qual se encontram aquarteladas dois encargos operacionais da BrigInt, equipados com meios e viaturas modernas, constituída por Homens que sentem e vivem a disciplina, a camaradagem, o espírito blindado e de guarnição de viatura, e para os quais a viatura, o equipamento e armamento individual e coletivo, são os instrumentos de combate. O respeito pelo material, equipamento, viaturas e instalações, é desde sempre a chave do sucesso dos cavaleiros, porque sabem como o êxito da missão, em qualquer circunstância, depende do conhecimento, operacionalidade e exploração dos mesmos.
Continuamos a trabalhar na melhoria das nossas infraestruturas, sabendo que outrora outros como nós também o fizeram com a mesma determinação e empenho. O papel deste Regimento perspetiva-se como muito importante no conceito da defesa nacional da atualidade, como se tem provado, pela responsabilidade das missões que tem sido chamado a desempenhar.
A aposta permanente na melhoria das instalações, faz desta unidade uma das que oferece melhores condições de aquartelamento e de áreas de treino operacional, com terrenos anexos preparados para treino de técnica individual de combate até ao escalão pelotão, pista de saltos para provas a cavalo, pista de cordas e pista de corta mato.
Avante para a glória!
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INFRA-ESTRUTURAS
Local:
Braga, Portugal
ATIVIDADES
ATIVIDADE OPERACIONAL /
EXERCÍCOS DE ESCALÃO GRUPO (BATALHÃO), ESQUADRÃO (COMPANHIA) E PELOTÃO
EXERCÍCIOS DE ÂMBITO BRIGADA (BRIGADA DE INTERVENÇÃO) - em atualização
EXERCÍCIOS DE ÂMBITO EXÉRCITO E FORÇAS ARMADAS - em atualização
ATIVIDADES CULTURAIS E RECREATIVAS /
ATIVIDADES DESPORTIVAS /
CAMPEONATOS DESPORTIVOS MILITARES (CDM) /
ATIVIDADES DESPORTIVAS INTERNAS E REGIONAIS /
CENTRO DE DIVULGAÇÃO DE DEFESA NACIONAL /
COMEMORAÇÃO DO DIA DA UNIDADE /
FORÇAS NACIONAIS DESTACADAS /
POLÍTICA AMBIENTAL /
COOPERAÇÃO COM ENTIDADES CIVIS /
APOIO AO SERVIÇO NACIONAL DE BOMBEIROS E PROTEÇÃO CIVIL /
PARTICIPAÇÃO EM CERIMÓNIAS RELIGIOSAS /
PROTOCOLO COM A ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE PARALESIA CEREBRAL (APPC) /
PROTOCOLO COM A UNIVERSIDADE DO MINHO /
VISITAS AO REGIMENTO /
COOPERAÇÃO COM ENTIDADES CIVIS
SER CAVALEIRO
ORGANIZAÇÃO
VISÃO E MISSÃO
MISSÃO
Apronta um Grupo de Autometralhadoras (GAM) e um Esquadrão de Reconhecimento (ERec).
VISÃO
Unidade integrante da Estrutura Base de um Exército que aspira à modernidade, dotado de real capacidade expedicionária e de sustentação e capaz de atuar em todo o espetro da conflitualidade atual, o RC6 direcionará o foco das suas atividades essencialmente para a vertente operacional, por forma a estar apto a cumprir, em permanência, a sua missão de aprontamento e apoio de duas unidades de manobra fundamentais da Brigada de Intervenção (BrigInt) – o Grupo de Autometralhadoras e o Esquadrão de Reconhecimento.
Um RC6 determinado em contribuir para a efetiva prontidão da BrigInt, através da máxima disponibilização das suas capacidades em recursos humanos, materiais e financeiros afim de suprir as necessidades evidenciadas pelo GAM e pelo ERec, e do investimento na melhoria das aptidões individuais e na qualidade, rigor e exigência do treino operacional.
Um RC6 fortemente cometido no apoio à preparação e aprontamento de forças para as FND e as NRF, quando superiormente determinado, ciente de que estas missões constituem uma oportunidade ímpar de obtenção de experiência, de atualização nos planos estrutural, concetual e doutrinário, de sistematização do treino operacional, de refinamento das capacidades conjuntas e combinadas, de objetivação da avaliação, de adoção de elevados critérios de "prontidão para combate" e, sobretudo, de melhoria da proficiência global das forças, validando-as e qualificando-as no plano nacional e a nível externo.
Um RC6 que aguarda com enorme expetativa a entrada, a breve trecho, ao serviço do Exército Português, das VBR PANDUR II 8x8, que conferirão ao GAM e ao ERec a modernização tecnológica que é um imperativo, potenciando as suas capacidades operacionais e equiparando-as às forças congéneres aliadas.
Um RC6 empenhado na gestão criteriosa dos recursos humanos, materiais e financeiros postos à sua disposição e atento ao desencadeamento do Plano Diretor do RC6, determinante para adequar a Unidade à missão atribuída no contexto da transformação do Exército.
Um RC6 garante da disciplina, do moral e bem-estar, da coesão interna e, acima de tudo, da preservação da cultura, das tradições e dos valores militares.
Um RC6 profundamente envolvido no esforço de sensibilização e formação dos jovens no quadro da cidadania, da Defesa Nacional e Forças Armadas, participando ativamente e fomentando atividades que possam suscitar a sua apetência para o cumprimento do serviço militar nas fileiras do Exército.
Um RC6 aberto ao exterior, apostado no prosseguimento da sua ação em prol do promoção da BrigInt, de um melhor conhecimento da Arma de Cavalaria e do reforço da credibilização e da imagem do Exército junto da comunidade que serve e que dela é parte indissociável.
HERÁLDICA
Armas /
Nos termos da artigo 34.º da Portaria n.º 24 107, de 30 de Julho de 1969:~
Escudo com correia e elmo com virol, paquife e timbre do Exército voltado a 3/4 para a dextra, circundado pelo colar da Ordem de Torre e Espada. Sotoposto a este a divisa da Unidade.
ESCUDO em negro, um dragão d´oiro, animado, lampassado e calçado de vermelho, armado do primeiro, acompanhado de duas faixas ondadas de prata com uma burela de azul, uma em chefe e outra em ponta;
ELMO militar em prata, forrado de vermelho, a 3/4 para a dextra;
CORREIA de vermelho, perfilado d´oiro;
TIMBRE: um cavalo brincão saínte de oiro sustendo um escudo de prata, com uma cruz firmada de azul;
CONDECORAÇÃO: circundando o escudo a partir das suas pontas o colar de Comando da Ordem Miltar da Torre e Espada do Valor, Lealdade e Mérito;
DIVISA: um listal de branco, ondulado, sotoposto ao escudo, em letras de estilo elzevir, maiúsculas de negro: «AVANTE PARA A GLÓRIA».
Simbologia e Alusão das Peças
FAIXAS ONDULADAS: representam o rio Minho e o rio Douro;
DRAGÃO: simboliza os Cavaleiros, sentinelas vigilantes nas terras de entre-Douro-e-Minho;
CAVALO: a mais bela conquista do homem, é o fiel companheiro de uma epopeia que começa no início da nacionalidade, a que alude o escudo com a cruz de azul, e se espande até aos nossos dias, passando pelas jornadas gloriosas de ARMIGNON e da MÔNGUA.
Os Esmaltes Significam /
O oiro significa fé e nobreza;
A prata significa riqueza e eloquência;
O azul significa o zelo e lealdade;
O vermelho significa o ardor bélico e força;
O negro representa a terra e significa firmeza e honestidade.
HISTORIAL
DRAGÕES D´ ENTRE DOURO E MINHO
A origem do Regimento de Cavalaria N.º 6 remonta ao ano de 1709, ano em que foi criado em Chaves o então Regimento de “Dragões de Trás-os-Montes”, que tinha por Comandante o Coronel Filipe de Sousa Carvalho. Este Regimento, toma a designação de Regimento de “Dragões de Chaves” em 1754, simultaneamente, com a criação do Regimento de Cavalaria Ligeira de Bragança.
Estes dois Regimentos são destacados em abril de 1762 para o Ribatejo, sendo que o de Bragança foi designado por Regimento de Cavalaria de Trás-os-Montes e acantonado na Golegã, enquanto que o Regimento de Chaves foi acantonado em Santarém com a denominação de Regimento de Dragões de Trás-os-Montes.
Por alvará de 24 de fevereiro de 1764 passam a existir três Regimentos de Cavalaria na província de Trás-os-Montes: o Regimento de Cavalaria da cidade de Bragança cujo Comandante é o Coronel Duarte Smith; o Regimento de Cavalaria da Praça de Chaves, sendo Comandante o Coronel D. Pedro Manuel de Vilhena; e o Regimento de Cavalaria da cidade de Miranda comandado pelo Coronel Baltazar Jacome do Lago.
Com a organização do Exército de 1806, (Decreto de 19 de maio) nova nomenclatura se opera, aparecendo pela primeira vez a numeração dos Regimentos: assim, surge o Regimento de Cavalaria N.° 6 em Bragança, o N.° 9 em Chaves e o N.° 12 em Miranda.
Em 1808, após a retirada de Junot, os Regimentos da Divisão Norte são reorganizados, sendo o Regimento de Cavalaria N.° 6 transferido para o Porto, o N.° 9 para Braga e o N.° 12 em Chaves.
Passados cerca de 21 anos, e já em clima de Guerra Civil, no ano de 1829, na Ordem do Dia N.° 58, D. Miguel ordena que dos contingentes dos extintos Regimentos de Cavalaria números 6, 9 e 12, que se tinham revoltado, já que a maioria dos militares apoiou os liberais, se forme um Regimento denominado Regimento de Cavalaria de Chaves.
Em 28 de fevereiro de 1834 D. Pedro reorganiza na cidade do Porto o Regimento de Cavalaria N.° 6, que fora extinto por D. Miguel em 1829, integrando nele todos os militares apoiantes da sua causa, e que tinham abandonado os Regimentos de Cavalaria do Norte apoiantes dos absolutistas.
Após a Convenção de Évoramonte são extintos os Regimentos apoiantes de D. Miguel, e o Regimento de Cavalaria N.° 6, sob o comando inicial do Coronel Simão da Costa Pessoa, em Março de 1835, passa a ocupar o quartel de Chaves onde permanece até 1927. Nesta data, por necessidade de contenção de despesas, o Regimento de Cavalaria N.° 6 (Chaves) transforma-se no 3.° Grupo de Esquadrões do Regimento de Cavalaria N.° 9, Unidade sediada no Porto em consequência da organização do Exército de 1901.
No ano anterior, em 1926, o Regimento de Cavalaria N.º 9 passa a ter em Braga um Esquadrão pela integração do pessoal, material e animal do Regimento de Cavalaria N.° 11 que entretanto fora extinto. Este Regimento de Cavalaria N.º 11 teve uma vida efémera, pois tinha sido formado em Braga em 1911 por decreto do Governo Provisório da República aproveitando o 4.° Esquadrão do Regimento de Cavalaria N.º 6, o 4.° Esquadrão do Regimento de Cavalaria N.º 9 e o 3.° Esquadrão do Regimento de Cavalaria N.º 8.
Em 1939, o Regimento de Cavalaria N.° 9 toma o nome de Regimento de Cavalaria N.° 6 com sede no Porto e com o 4.º Esquadrão destacado em Chaves.
Em 1956, o agora Regimento de Cavalaria N.° 6, recolhe o seu 4.° Esquadrão destacado em Chaves e passa a ter como destino a cidade de Guimarães, para onde nunca viria a ser mudado.
Em 1975, o Regimento de Cavalaria N.° 6 passa a ser designado por Regimento de Cavalaria do Porto (RCPO) e é criado o Destacamento de Espinho (RCPOE), sediado em Paramos, destinado à instrução de escolas de recrutas. Em 1976, o Destacamento é transferido para as instalações da Carreira de Tiro de Espinho, em Silvalde, onde se mantém até ser extinto em 30 de julho de 1979.
Nesse mesmo dia 30 de julho de 1979, o Regimento é transferido para a cidade de Braga, instalando-se no Quartel do Areal do extinto Regimento de Infantaria 8, passando a designar-se Regimento de Cavalaria de Braga. Em 14 de julho de 1993, volta a designar-se por Regimento de Cavalaria N.° 6, retomando o seu número de origem.
(Elaborado com base no «Estudo Orientador da Genealogia dos Corpos do Exército», publicado na Ordem do Exército nº 3, 1ª Série, de 31 de março de 1991, pág. 103 e seguintes).
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